Alternativas para desativação de barragens no Brasil: descaracterização ou descomissionamento?

Alternativas para desativação de barragens no Brasil: descaracterização ou descomissionamento?

Alternativas para desativação de barragens no Brasil: descaracterização ou descomissionamento?

Desde do rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho, o país está em alerta sobre a estabilidade dessas estruturas. E não é para menos, só Minas Gerais tem mais de 800 barragens, dessas 140 tem declaração de estabilidade e 57 estão declaradamente em risco.
Isto posto, um decreto (Lei 18/19) da União proibiu a utilização e construção de barragens pelo método a montante no país e determinou a desativação de todas estruturas deste tipo com o prazo de 3 anos para a descaracterização da estrutura. Mas afinal, qual método será usado nas desativações? Continue lendo e saiba as possibilidades e riscos.

Descaracterização de barragem


Esse processo consiste na drenagem da barragem, manutenção dos rejeitos e o plantio de vegetação sobre a estrutura. A grosso modo a estrutura deixa de ser uma barragem e se torna uma "montanha de rejeitos" incorporada à paisagem. Assim essas estruturas saem da lista de monitoramento de segurança, apesar de não haver certeza sobre sua estabilidade.

Descomissionamento de barragem


O descomissionamento consiste no desmanche total da estrutura da barragem. No processo é realizada a drenagem da estrutura, os rejeitos são retirados do local e volta a integrar o meio ambiente. Portanto, a barragem deixa de existir por completo.

Agora com a nova lei, no Brasil, estão proibidas a construção de novas barragens a montante, a norma define que as estruturas inativas deste tipo terão que ser esvaziadas e desativados. E as ainda em uso terão de migrar para tecnologia alternativa, método a jusante.